História
Uma história constrói-se por pequenos momentos que advém da nossa capacidade de sonhar. Assim nasceu O Mágico – Centro de Apoio Social, Cultural e Recreativo
Esta instituição particular de solidariedade social, com sede no lugar da Giesteira, tem por objetivos a ocupação dos tempos livres das crianças, o apoio à terceira idade e o desenvolvimento de atividades de carácter social, recreativo e cultural.
O Mágico completa em 30 de Novembro próximo 20 anos de atividade e a sua história é um exemplo de persistência e sustentabilidade.
Fundada em 25 de Novembro de 1994 , a partir da mobilização de um grupo de pais confrontados com a necessidade de dar resposta às dificuldades sentidas em relação à ocupação dos tempos livres dos filhos, após o horário escolar, tem desenvolvido diversas ações de apoio social nas localidades que a constituem: Maçoida, Giesteira e Rio Covo.
Este meio, com cerca de 1200 habitantes, foi durante muitos anos essencialmente agrícola. Mas com o desenvolvimento de uma zona industrial na Giesteira, e com a ocupação dos pais e avós, aumentou o número de crianças que tinham, como única resposta social, a rua ou o estar em casa sem ninguém que lhes proporcionasse as condições de acompanhamento pedagógico adequadas.
Apoiados pelo projeto dos Grupos Comunitários, a instituição foi dando os primeiros passos na criação de uma resposta cada vez mais adequada, procurando sempre melhorar os recursos materiais e humanos.
Em Julho de 1996, a associação é registada na Direção Geral de Acão Social como instituição de utilidade pública.
Por essa altura, iniciam-se as obras de reconstrução da antiga Escola Primária, onde funcionava o ATL e serviria também para o centro de convívio. Nesse ano, celebrou-se o primeiro acordo de cooperação com o Centro Regional de Segurança Social.
Já, em 1997, a instituição passou a contar com mais um espaço junto ao parque infantil do Vale da Pereira.
, a instituição passou a contar com mais um espaço junto ao parque infantil do Vale da Pereira.
Grande parte do ano zero do ATL teve de funcionar em sistema de desdobramento por motivos de construção da nova escola primária.
Em Agosto de 1997 termina o mandato da Comissão Instaladora e realizam-se as primeiras eleições, apenas com uma lista a sufrágio, encabeçada por Carlos Abrantes, que desde então, se mantém à frente dos destinos da Direção.
Em 1998, e atendendo a que o número de crianças tinha ultrapassado o acordo inicial, o Mágico teve que celebrar um alargamento do acordo de cooperação com o Centro Regional de Segurança Social.
Foi neste ano também que participou pela primeira vez, em conjunto com as escolas do 1º ciclo do ensino básico da Giesteira no carnaval municipal; e que adquiriu a primeira viatura, uma carrinha de 9 lugares.
Nos anos seguintes, conseguiu equilibrar financeiramente a instituição, sem nunca esquecer as festas tradicionais, recreativas e culturais, assim como a melhoria das condições dos edifícios de que dispunha.
Já em 2003, a instituição conseguiu finalmente encontrar terreno para o Centro Social de forma a satisfazer os objetivos a que se propôs, passando a dispor, naquela data, de uma área com 4.100 m2.
Nos anos de 2004 e 2005, a instituição trabalhou em diversos projetos, com o objetivo de preparar uma candidatura para a construção de um novo edifício.
Ainda em 2005, por despacho do Diário da República, foi aprovado a isenção de IRC, para efeitos fiscais.
Já, em 2006, concorremos ao PIDAC, porém este programa já não tinha verbas disponíveis.
Em Fevereiro de 2007, foi submetida candidatura ao programa PARES II, da Segurança Social, para a construção das instalações do centro social, candidatura, essa, que foi aprovada.
Com este projeto iria concretizar-se o principal objetivo da existência d’O Mágico: construir instalações próprias e adquirir equipamentos que permitam responder às necessidades sociais da zona de influência desta IPSS.
Apesar de existirem alguns equipamentos sociais em Águeda, são insuficientes para satisfazer as necessidades das populações da zona serrana da freguesia, que possui características muito específicas.
Os anos de 2008 e de 2009 foram essencialmente dedicados aos passos burocráticos de todos os projetos necessários, que culminaram com a adjudicação da empreitada de construção do edifício social, em 30 de Abril de 2009, por 1 milhão e 41 mil euros, à empresa Construções Marvoense. Este valor não inclui o equipamento móvel.
No dia 23 de Maio de 2009, a instituição assinalou o lançamento da primeira pedra, num evento que reuniu centenas de pessoas no espaço onde se ergueu o centro social.
O arranque da obra de construção teve finalmente o seu início em Junho de 2009.
Em 2010, e já depois da obra do centro social se encontrar com os trabalhos de betão armado, alvenarias e rede de águas, esgotos, eletricidade e telecomunicações concluídos, tivemos de elaborar alguns aditamentos ao projeto inicial, devido às imposições legais sobre o AVAC. Estavam já gastos (e liquidados) cerca de €330 mil euros.
Nesta altura, a instituição ainda funcionava nas instalações da antiga escola primária da Giesteira, no Largo de Santo António, das 7h30 às 19h, onde prestava apoio ao nível da infância, nomeadamente no ensino pré-escolar e no 1º ciclo com atividades extra curriculares e fornecimento de almoços e lanches.
Em 2011, todo o equipamento móvel das diversas valências, bem como todo o equipamento administrativo foi adjudicado e adquirido.
Já em 2012, e com o objetivo de aumentar a área do terreno envolvente ao novo centro social, procedemos à compra do terreno anexo a poente. Esta aquisição foi fruto de uma permuta com um outro terreno que a Câmara Municipal tinha junto à escola primária da Giesteira. Com esta compra, a instituição passou a dispor de 6. 350 m2.
Em Abril deste mesmo ano, foi concluída a obra de construção do centro social, por €1.820.000.
Durante os anos de construção da obra, foi feito um esforço na angariação de verbas para as obras, nomeadamente com diversas atividades mensais, como é o caso, dos almoços convívio, dos passeios pedestres, do cicloturismo, BTT, cortejos e leilões de oferendas, cantar dos Reis; ou a participação na feira medieval, nas feiras rurais, no Agitágueda, etc.
O licenciamento global e final da obra ocorreu em Junho de 2013.
Também no ano de 2013, em Maio, foi adquirida uma viatura de 17 lugares para o transporte de doentes e utentes do centro.
A abertura ao público do novo centro social deu-se em 2 de Setembro de 2013.
O edifício possui 3 pisos, tem uma área bruta de construção de 2.109 m2 e uma área de implantação de 870,6 m2
Esta obra é fundamental para o meio, em termos de respostas sociais e de criação de emprego.
Em termos de valências, foram criadas as seguintes:
2013. Em Dezembro, a valência de ERPI (Lar) estava já completa, superando todas as nossas expectativas.>
Em Julho de 2014, suspendemos os acordos com o CRSS para o CATL, pelo número reduzido de crianças inscritas.
Os acordos com a Câmara Municipal de Águeda, relativamente à CAF e às AEC’s, foram também suspensos, por incompatibilidades alheias à instituição.
Continuamos a dispor da antiga escola primária, no largo de Santo António, como arrumo.
No sentido de dar as respostas sociais adequadas, temos tido a grande preocupação de renovar qualitativamente os recursos humanos, bem como os equipamentos, nomeadamente instalação de câmaras de vídeo vigilância e equipamento de som em todo o edifício, aquisição de caldeiras para o aquecimento de água, e de novos softwares.
Na melhoria contínua dos procedimentos, está a ser de relevante importância a parceria com a Universidade de Aveiro, com o objetivo final da certificação.